Terceirizados da educação fazem nova paralisação e cobram avanço nas negociações

Imagem de assembleia realizada anteriormente pelos trabalhadores em educação.
Os trabalhadores terceirizados da educação de Belo Horizonte paralisam novamente suas atividades nesta segunda-feira, 10 de março, e realizam uma assembleia na Praça Afonso Arinos, às 14h, para decidir os próximos passos da mobilização. A principal questão em pauta é a retomada da greve, suspensa no fim de fevereiro após a Prefeitura sinalizar abertura para negociações, mas sem avanços concretos desde então.
A categoria, composta por trabalhadores contratados pela MGS e pelos Caixas Escolares, segue reivindicando melhores condições de trabalho. Entre as principais demandas estão recomposição salarial, redução da jornada, pagamento do tíquete-alimentação também durante férias e recesso escolar, e equiparação salarial com outras funções semelhantes. Além disso, cobram melhores condições estruturais para desempenhar suas funções de forma digna.
A greve foi deflagrada em 24 de fevereiro e suspensa quatro dias depois, após a Prefeitura garantir que não haveria cortes salariais e se comprometer a negociar as pautas não salariais da categoria. No entanto, os trabalhadores afirmam que as negociações não avançaram como esperado e que muitas das reivindicações continuam sem resposta.
O Sind-REDE/BH destaca que os trabalhadores estão dispostos ao diálogo, mas alertam que, sem propostas concretas da Prefeitura e da MGS, a greve pode ser retomada. A decisão final será tomada na assembleia desta segunda-feira.